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largo do machado
vozes altercavam sustos comezinhos.
a casa do noca, o papagaio acordado antes da hora, passos. um zumbido constante
como que rompia o freio dos ônibus. e o velho, os velhos.
vozes disputavam bugigangas a um
real. limpo de manhã e vento, o moço louro. mexericos subiam e desciam como um pregão
a anunciar o início dos dias. truco de caras ríspidas.
vozes iludiam o silêncio monocórdias.
qual lúcida trombeta, raspavam pratos, dedilhavam cordas. por um segundo, a praça
estancada. o som daquela gaita que um velho explodia com sua barba de dez
centavos.
(oswaldo martins)
Parece alguém que mora no número 9, que escuta tudo que ocorre na feira de sábado.
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