medo dá azar
dá
medo
enquanto ela chora
num canto
eu fecho as janelas
no outro
de relance vejo os trovões
as facas
descobertas
na gaveta e o raio vindo de fora
não dá tempo
e ela corre
de mim
pra mim
foi medo
caiu fulminada
em cima do sinteco
ainda seco.
(Lúcia Leão)
dá
medo
enquanto ela chora
num canto
eu fecho as janelas
no outro
de relance vejo os trovões
as facas
descobertas
na gaveta e o raio vindo de fora
não dá tempo
e ela corre
de mim
pra mim
foi medo
caiu fulminada
em cima do sinteco
ainda seco.
(Lúcia Leão)
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