pinguilim vivia deitado nos bancos
todos aqueles que rompiam anchos
satisfeitos de si a porta mágica
a virar a cara e a correr à socapa
daquele emblemático descidadão
calçado por tênis achados
calças largas e meias rotas
que lhe mostravam o dedão
voltariam sempre e sempre ali
o velho emblema os esperava
com a máscara de que fugiam
os édipos de olhos vagos
a julgarem as escusas do totem
que os acusava com desdém
(oswaldo martrins)
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