quando morto eu for
morta dor sem remédio
de estar vivo
não esqueçam vossas mercês
de rir um pouco mais
do que se vai corpo
não chamem pela alma
que não há
tomem o que fica apenas
pulsando entre o riso
franco das histórias
e o nada
quanto ao bolor anjosiano
o fedor indelével
incinerem
ou joguem por cima
a terra
que o morto mais –
não há
(oswaldo martins)
Genial, muito bom, melhor que eu! Obrigado
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