te penduro um paletó de esterco, amor,
para que em ti possam brotar as pegas
a acidez das venturas que sabem a trago
e cigarros baratos o azedo do vômito
nas sarjetas a gritarem os orgasmos
das orgíacas mulheres mancas
para me arrastares perdido na rua
aos abismos indecifráveis da lama
longe dos colchões, dos pratos dos covardes,
um puto dos retalhos, de amor vestido
(oswaldo martins)
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