dos latidos ancestrais o
rapsodo
errante lucidez de oculta chama
cultua nos antigos versos o êxodo
das palavras a máscara-amálgama
do cão a vagar desde os asterismos
que fulgem ao longe dos caçadores
seu brilho apagado ao apagado
ror
de cores no ermo dos eufemismos
guarda o dia que passa, outro
nenhum
provém de tua espera e dança e
canta
e aprende com o ritmo o
mutismo
do oculto sentido múltiplo do
um
dispõe no não do dizer
decanta-o
faz gritar a língua prenhe de
abismos
Maravilha, Oswaldo
ResponderExcluirObrigado, Lúcio
ResponderExcluir