estrugem as silenciosas crianças
as mãos cobrem-lhes as pernas
a remela nos olhos este muro
a opacidade dos piolhos escorre
marca a mandíbula a faca
o cruel rito perpassa os
rostos
fede a urina misturada ao
esgoto
pés a um passo do último
refúgio
do inferno
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