Esta noite cruzei-me com os meus pais,
duas sombras pálidas reciprocamente atraídas,
à luz branca de um candeeiro.
Tendo em conta a felicidade demonstrada,
eu ainda não era nascida. Eram jovens e muito apaixonados.
Uma grande tristeza anuviou-me
porque eu sabia a continuação da história.
Ela soltava gargalhadas por causa de algo que ele lhe tinha
sussurrado.
Ele ria alto como ainda costuma fazer.
Trocámos um cumprimento bem-educado e
depois cada um seguiu o seu caminho.
‘Vão ver’ gritei-lhes depois de passarem,
‘ainda havemos de nos encontrar’.
De braço dado, dobraram a esquina em silêncio.
De que é Oswaldo?
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