as embarcações partem das areias
secas
à frente o busto da tragédia
anuncia
o silêncio duro das sereias
quem com elas tange ondas de oceânico
sal
quem sobre o branco dos olhos de poseidon
quem nas miríades do cemitério marinho
as embarcações secas
o busto de peixes carcomido
a água silenciada no abismo
eis o simulacro e o delírio dos
ébrios
da linguagem solta, e dos
vitupérios
eis a mão que mergulha e decepa
(oswaldo martins)
Belíssimo!
ResponderExcluirSim, belíssimo, como diz o Bozzetti.
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