sábado, 11 de junho de 2011

Dois poemas de Augusto Ferreira Ramos,

As impurezas do Kant


Ele é o macho do pensamento
Respeitador do rei, da igreja, da ciência exata
e contra o imperialismo

Talvez gostasse de sexo, talvez gostasse muito
mas a história não sabe de nada disso

O que se diz é que escreveu grandes livros
solenes masturbações
Por onde caiu o esperma, germinaram colossos
sistemas monumentais que organizavam a história, dos primitivos até os europeus



Liberdade poética


Ana pulou da janela
Foi coragem?
Foi medo?
Foi distúrbio bioquímico?

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