Ousa o autor, à maneira de Gregório Matos Guerra, poeta barroco, libertino e baiano, em réplica a S. Francisco de Assis dizer estes versos ajoelhado ante nosso Senhor pregado em madeiro
Senhor,
não quero ser instrumento
da tua paz
não porque não deseje paz, Senhor,
mas porque não quero
ser instrumento
e que a paz, Senhor,
não seja só tua,
que a paz, Senhor,
seja a paz de todos os homens
e de todos os deuses de boa vontade.
ao mesmo assunto e na mesma ocasião
Senhor,
não quero ser instrumento
da tua paz
não porque não deseje paz,
mas porque não quero
ser instrumento
eu quero ser eu, Senhor
e se me ajudares ou me permitires
ou por rebeldia minha
eu consiga ser eu
então, Senhor, podemos sentar e conversar
elesbão ribeiro
Senhor,
não quero ser instrumento
da tua paz
não porque não deseje paz, Senhor,
mas porque não quero
ser instrumento
e que a paz, Senhor,
não seja só tua,
que a paz, Senhor,
seja a paz de todos os homens
e de todos os deuses de boa vontade.
ao mesmo assunto e na mesma ocasião
Senhor,
não quero ser instrumento
da tua paz
não porque não deseje paz,
mas porque não quero
ser instrumento
eu quero ser eu, Senhor
e se me ajudares ou me permitires
ou por rebeldia minha
eu consiga ser eu
então, Senhor, podemos sentar e conversar
elesbão ribeiro
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