o tempo sopra silêncio
as liras do eu
tangem neblinas
das ruas soturno
caos celebra
o letes
talvez seja óbvio
que águas acorram
às pedras
o muro o ruído
frangem a encosta
dos corpos
a foda alucina
as sintaxes
e o quadro
revela nos músculos
vadios a execução
da música
(oswaldo martins)
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